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O calar da poesia dói
nas manhãs claras
nas noites sem fim
nos outonos intermináveis em mim
o silêncio corta
feito espada
e a palavra não sai
filete do nada
jorrando descaso
por entre as linhas
que deseperadas correm
pelo canto das páginas
e sangram
ainda virgens.
domingo, 28 de outubro de 2007
terça-feira, 23 de outubro de 2007
domingo, 21 de outubro de 2007
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
INTERVALO
Enferrujada junta
agoniza
o torpor dos dedos
a máquina não tem culpa
é cúmplice
é coisa
coisa não pensa
não faz metáforas
trocadilhos
neologismos,
lembrei neoliberalismo
neo abismo
egoísmo
se rima fosse uma peça
trataria de repô-la
tenho as mãos
cheias de graxa
de calos
estórias
a caneta agora
escorrega no tempo surdo
- hora de ir embora.
Enferrujada junta
agoniza
o torpor dos dedos
a máquina não tem culpa
é cúmplice
é coisa
coisa não pensa
não faz metáforas
trocadilhos
neologismos,
lembrei neoliberalismo
neo abismo
egoísmo
se rima fosse uma peça
trataria de repô-la
tenho as mãos
cheias de graxa
de calos
estórias
a caneta agora
escorrega no tempo surdo
- hora de ir embora.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
HAICAI
Sereno no telhado
lua alta irradia luz
pérola noturna.
Sereno no telhado
lua alta irradia luz
pérola noturna.
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Parceria com a Guga ( feliz encontro no Orkut)
sábado, 13 de outubro de 2007
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