quarta-feira, 9 de janeiro de 2013




















CONSTATAÇÃO





Hoje sou um olho trapo
espio tua ausência
em frestas mofadas
em dobras de lenços



Hoje estou uma boca míope
língua farpada
mãos em silêncio...

11 comentários:

Pri Dotta disse...

Ual Mara, muito lindo seu poema! Profundo e triste... Belíssimo! Parabéns! (: Beijos.

Mara faturi disse...

Pri linda!!
gracias pela visita e postagem!!
Bjos e volte sempre!

Cristina DeSouza disse...

poema intenso e profundo. Muito bom! Adorei.

Beijo de quem também tem olho trapo :)

gema

NDORETTO disse...

Nossos olhos tem paciência conosco. Olhamos tanto na direção errada e ainda enxergamos.

A tristeza está muito bem neste seu poema,maninha

Abraços \o/\O/

Neusoca

Lapoderosanana disse...

Preciso parar de espiar ausências.

Cynthia Lopes disse...

Quando vc volta,
vem com uma força
e beleza e sentimento!
Lindo poema.
bjs

vanessa carvalho disse...

gostei do palavreado.

flores.

NDORETTO disse...

Ai, doces mãos que escrevem tanta poesia! Ai,coração que desbrava! Ai, Mara que escreve! Lindo,lindo!

......beijo da mana))))))):)

Rubens da Cunha disse...

Obrigado Mara pela visita e comentário. Não que eu tenha abandonado a casa, mas é que ando escrevendo poucos poemas mesmo. tempos de tese, tempos em que se recolhe o poeta e sota-se o crítico. Mas, como diria um dos nossos, "eu volto, um dia eu volto" :)

Flávia disse...

mãos, mesmo em silêncio, sempre nos dizem.

beijo!

Cris de Souza disse...

Gostei do tom!