terça-feira, 13 de março de 2012



Simplismente





A palavra que me encanta
não tem que fecundar nada
dar brilho ao amanhecer
polir o dia
enamorar lua
e banco de praça

a palavra que me encanta
é fruto figo
peixe em correnteza
marulho no olhar

é qualquer palavra
que dignifique
a simples existência...

14 comentários:

Cristina DeSouza disse...

Seu poema é lindo demais!!! Melódico, imagético, muito belo. Obrigada pela dedicatória e por postar a rosa, que, espero, seja tão linda quanto o poema. Beijo!

Anônimo disse...
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Mari Chauvet. disse...

Muito legal o poema e o blog! (:

tb tenho um se quiser ver.. http://marichauvet.blogspot.com.br/

;D parabéns.

Sônia Brandão disse...

São essas as palavras que deveriam estar em todas as bocas.

bjs

Cynthia Lopes disse...

Mara,
que gostoso te ver por aqui!
bjs

r.A. disse...

...E como é perigosa a vida de simples existência em meio de tanta gente que na sua fingida simplicidade oculta um labirinto escuro de complexidades. No futuro (quando alguém fala: "no futuro"- ou é velho, ou está próximo da morte, ou A e B são hipóteses acertadas) a simples existência será proibida

r.A.

r.A. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
r.A. disse...

...E como é perigosa a vida de simples existência em meio de tanta gente que na sua fingida simplicidade oculta um labirinto escuro de complexidades. No futuro (quando alguém fala: "no futuro"- ou é velho, ou está próximo da morte, ou A e B são hipóteses acertadas) a simples existência será proibida

r.A.

wallace borges disse...

gostei

Fred Caju disse...

Massa! Essa primeira estrofe é bem o que penso.

Salvatore disse...

Qlxchange
Ha detto: Interessante

Polii *-* disse...

Ooi, seu blog é mto bonito!
Se eu não estiver ocupando seu tempo, será que você poderia dar uma olhada no meu blog: www.lifefulloflovee.blogspot.com ! Se gostar, segue!?!?
beeijos =**

sergio disse...

tchê, por onde tu andavas que eu não te sabia? magia nas palavras. alegria, alegria. muito show!

sergio disse...

acho legal isto, de um poeta pedir a outro poeta que olhe o seu trabalho.
é uma troca "olho-no-olho", diga: eu sou tão bom como você?
vejo sempre isto. a dúvida de estar fazendo a coisa certa. o poeta precisa desse carinho. e assim caminha a "poesia-marginal", duvidosa. insegura.