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domingo, 25 de maio de 2008




INSÔNIA




Têm noites que eu ando voadeira

Como se fosse inseto vagando
Batendo ( se debatendo)
na luz difusa da lâmpada acessa


não humana
não sentimento
não vertente
não pulsante


sem Orides
sem seus poemas
sem verbo
sem vibrar


noites de insônia
sonambulando
pela casa
recitando baixinho


-“nunca amar o que não vibra, nunca crer no que não canta”