segunda-feira, 30 de junho de 2008



MORMAÇO




Em dia de chuva


parece que eu sinto mais tudo


me nublo,


quem dera eu fosse tempestade...

11 comentários:

Anônimo disse...

texto essencial, Mara, rico, instigante e magnífico. abraços.

Dauri Batisti disse...

Cheguei aqui, navegando, nem me pergunte como. Desembarquei e andei por teus territórios. Achei semelhanças com os meus. Li vários dos teus poemas e gostei, mas especialmente de "insônia".

Vinicius disse...

Mara, eu é que agradeço. Primeiro pelo agradecimento à visita que eu não tinha feito; depois pela visita que agora eu fiz.

Têm linhas aqui que me deixaram curioso. As do Mormaço, por exemplo. Vou voltar mais vezes.

Cynthia Lopes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cynthia Lopes disse...

Ah, sim Mara, tempestade é água e clarão, é manifestação, é limpeza e declaração, não estamos nublados, estamos nus com certeza.
Gostei muito, bjsss

Lua em Libra disse...

Em dias de chuva, a umidade dos cheiros: fumaça de cigarro barato nas calçadas do centro. No centro da gente, um pé de ventos de cria.
Beijo, querida. Gostei do teu mormaço prenúncio de tempestades.

william disse...

Sem meio termo sem sol ameno.Antes a chuva e os trovões. Mas quem de nós aguentaria só tempestades? Há dias de calma que são bem vindos.

Beatriz disse...

Parabéns. Bom recurso:transitivou nublar.
maravilha

J.R. Lima disse...

...e esta foto das paralelas e de onde se encontram, lá no horizonte.

a chuva e
o tempo estático...

Camilla Tebet disse...

...com vento..dessas de fazer estrago ,.. de chegar em casa e precisar de banho quente e chá. Quem dera eu tbém...

Lívio Soares de Medeiros disse...

A gente é (também) tempestade, mas nem sempre a gente sabe...