Busca
O calar da poesia dói
nas manhãs claras
nas noites sem fim
nos outonos intermináveis em mim
o silêncio corta
feito espada
e a palavra não sai
filete do nada
jorrando descaso
por entre as linhas
que deseperadas correm
pelo canto das páginas
e sangram
ainda virgens.
NO MUNDO
Há 5 anos