Em tempo; Latim sempre me soou misteriosamente poético...Então, longa a caminhada rabiscando, inventando,tentando, agora veio a coragem de, "Per Tempus" dividir e compartilhar com vocês alguns de meus poemas.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
OPÇÃO
Dou sempre os mesmos passos cansados seculares
não sei se me jogo do andaime ou no sofá, opto pelo segundo, poeta sonha mas não sabe voar...
Ah ficou lindo a maneira que vc descreveu os dois ambientes, pra falar do cansaço de viver entre os dois e lutar pra estar em um só. E mesmo sobre o olhar da experiência, a realidade venceu sonhando! Lindo mesmo. A arte é uma escolha é uma arte, sem dúvidas. Adorei! Estava com saudades Mara, Adorei a foto, adorei o texto, parabéns, lindo o seu trabalho lindo mesmo.
Ah, Mara, querida! Se tu não sabes voar, como te encontro sempre entre as nuvens? mesmo naquelas mais chuvosas? Como te sinto sempre no ar? (ainda que teu humor esteja noir) poeta que é poeta voa voa e nem percebe!
Cheguei a este blogue através de outros que costumo visitar e neles postar comentários. Cheguei, vi e… gostei. Está bem feito, está comunicativo, está agradável, está bonito – e está bem escrito. Esta é uma deformação profissional de um jornalista e dizem que escritor a caminho dos 67…, mas que continua bem-disposto, alegre, piadista, gozão, e – vivo. O meu primeiro nome é Henrique – e gosto dele. Podes tratar-me assim, que eu agradeço. E, já agora, sou do Partido Socialista e fui católico – mas… curei-me…
Só uma anotaçãozinha: Durante 16 anos trabalhei no Diário de Notícias, o mais importante de Portugal, onde cheguei a Chefe da Redacção – sem motivo justificativo… pelo menos que eu desse com isso… E acabo de publicar – vejam lá para o que me deu a «provecta» idade… - o me(a)u primeiro livro de ficção «Morte na Picada», contos da guerra colonial em Angola (1966/68) em que, bem contra vontade, infelizmente participei como oficial miliciano.
Muito prazer me darás se quiseres visitar o meu blogue e nele deixar comentários. E enviar-me colaboração. Basta um imeile / imilio (criações minhas e preciosas…) e já está. E se o quiseres divulgar a Amiga(o)s, ainda melhor. Tanto o blogue, como o imeile, tá? Muito obrigado
Estou a implementar e desenvolver o projecto que tenho para o meu www.travessadoferreira.blogspot.com e que é conferir ao meu/vosso/NOSSO blogue a característica de PONTO DE ENCONTRO entre os Países fraternalmente ligados – Portugal e Brasil. E outros PALOP e etc… Se me enviares o teu IMEILE, poderei enviar-te «coisas» que ache interessantes. Se, porém, não as quiseres, diz-me que eu paro logo. Sou muito bem-mandado (a minha mulher que o diga…) e muito obediente (cf. parênteses anterior). Abrações e queijinhos, convenientemente repartidos e distribuídos
– Desculpa por este comentário ser tão comprido e chato. Como a espada do D. Afonso Henriques… - E, agora, uma publicidadezita, de que te peço desculpa antecipadamente. Já conheces o me(a)u «Morte na Picada» que acima menciono? Há quem diga que é muito bom. E até que é o melhor que se escreveu em Portugal sobre o tema. Dizem… Obviamente que não sou eu a dizê-lo… Só faltava… E também há quem tenha escrito que é SANGUE & SEXO… Malandrecos… Pelo sim, pelo não… compra-o. Não é um pedido, não é uma sugestão, não é um conselho. É uma ordem!.... hahahahahahahahahaha… Depois de o leres, se, por singular acaso, tiveres gostado dele, terás de comprar muitíssimos mais exemplares. São excelentes prendas de aniversários, casamentos, divórcios, baptizados, e datas como Natais, Carnavais, Anos Novos, Páscoas, Pentecostes, vinte e cincos de Abris, cincos de Outubro, dezes de Junhos. Até para funerais. Oferecer o «Morte» na morte fica bem em qualquer velório que se preze. E, além disso, recomenda-o, publicita-o, propagandeia-o, impinge-o aos Amigos, conhecidos, desconhecidos & outros, SARL. Os euros estão tão raros e... caros...
++++++++++++
A editora da obra é a Via Occidentalis (occidentalis@netcabo.pt) cujo site é www.via-occidentalis.blogs.sapo.pt. Neste blogue podem ser consultados mais dados sobre o livro, cujo preço de capa é € 14,70. ATENÇÃO: Pode ser comprado pela Internet.
++++++++++++
NOTA IMPORTANTE: Este texto de apreciação e informação é similar em todos os casos em que o utilizo. Em muitos, com ligeiras alterações que o personalizam. Digo isto, para quem não surjam dúvidas ou suspeitas sobre a repetição em diferentes blogues. E para que ninguém se sinta ludibriado – ou ofendido… Há feitios que… Mas, sublinho, apenas o uso quando o entendo, isto é, quando gosto mesmo dos que visito. Nos outros onde também vou, se não gosto, saio sem comentários. Há muitos mais. Aqui na terrinha diz-se que «se não gostas, põe na beirinha do prato…»
inastigante, Mara, mas ainda acredito novôo da palavra que nasce do poeta. mas, a transgressão do senso comum é criatividade, como em teu poema. meu abraço.
Engraçada a forma como faz a distinção. Mas poeta além de sonhar também voa. Com asas do tamanho do mundo, só assim consegue dar largas a toda a sua imaginação e à an´´alise que faz do mundo e das pessoas.
Mara querida, continuando nossas conversas, e depois de ler teu poema, concluo que a melhor coisa de não ser poeta é não ter perdido a presunção de saber voar. Nem que seja, pelo mínimo, para se estatelar sobre um jasmineiro, partindo do décimo-quarto
este "voar" aqui não é nenhuma metáfora, é o ato de voar, bater asas mesmo, eu não queria dizer "alçar vôos imaginários"...porque isto eu faço todos os dias, rs,rs...então me jogo no sofá para me sentir viva!!!eh,eh, bjos
tão belo... esse vôo outro do poeta que se faz não no ar, mas na terra, por opção. grata por deixar no meu cantinho os rastros para eu me encantar aqui.
To aqui, batendo o pezinho, esperando a caixa de fóforos hai-caiética. Ahn? Incenso? Cof, cof... tá, né? Gostei do e-mail do Diovani. Preparemo-nos, pois.
Bravissima!!! Tô adorando teus poemas! Esse me chamou muita atenção, porque sou adepta ao 'jogar', me jogo sempre... não importa onde. Basta eu acreditar que vale a pena, já estou de bracinhos abertos em queda livre... Bacio!
Sou misto de escolhas
caminhos, idas e vindas
ganhos e perdas
prazeres,
começos e fins
desejos e planos
toques suaves
pegada forte
flores e arco-íris
marulhos na lembrança
saudades na íris
poesia na ponta da língua esperança na proa...
E´mail: marafaturi@gmail.com
25 comentários:
Ah ficou lindo a maneira que vc descreveu os dois ambientes, pra falar do cansaço de viver entre os dois e lutar pra estar em um só. E mesmo sobre o olhar da experiência, a realidade venceu sonhando! Lindo mesmo. A arte é uma escolha é uma arte, sem dúvidas. Adorei!
Estava com saudades Mara, Adorei a foto, adorei o texto, parabéns, lindo o seu trabalho lindo mesmo.
Ah, Mara, querida!
Se tu não sabes voar,
como te encontro
sempre entre as nuvens?
mesmo naquelas mais chuvosas?
Como te sinto sempre no ar?
(ainda que teu humor esteja noir)
poeta que é poeta
voa voa e nem percebe!
Eu só posso dizer duas coisas; amei assim seja!
Beijos moça,
Poesia linda.
LISBOA - PORTUGAL
Olá Mara!
Cheguei a este blogue através de outros que costumo visitar e neles postar comentários. Cheguei, vi e… gostei. Está bem feito, está comunicativo, está agradável, está bonito – e está bem escrito. Esta é uma deformação profissional de um jornalista e dizem que escritor a caminho dos 67…, mas que continua bem-disposto, alegre, piadista, gozão, e – vivo. O meu primeiro nome é Henrique – e gosto dele. Podes tratar-me assim, que eu agradeço. E, já agora, sou do Partido Socialista e fui católico – mas… curei-me…
Só uma anotaçãozinha: Durante 16 anos trabalhei no Diário de Notícias, o mais importante de Portugal, onde cheguei a Chefe da Redacção – sem motivo justificativo… pelo menos que eu desse com isso… E acabo de publicar – vejam lá para o que me deu a «provecta» idade… - o me(a)u primeiro livro de ficção «Morte na Picada», contos da guerra colonial em Angola (1966/68) em que, bem contra vontade, infelizmente participei como oficial miliciano.
Muito prazer me darás se quiseres visitar o meu blogue e nele deixar comentários. E enviar-me colaboração. Basta um imeile / imilio (criações minhas e preciosas…) e já está. E se o quiseres divulgar a Amiga(o)s, ainda melhor. Tanto o blogue, como o imeile, tá? Muito obrigado
www.travessadoferreira.blogspot.com
ferreihenrique@gmail.com
Estou a implementar e desenvolver o projecto que tenho para o meu www.travessadoferreira.blogspot.com e que é conferir ao meu/vosso/NOSSO blogue a característica de PONTO DE ENCONTRO entre os Países fraternalmente ligados – Portugal e Brasil. E outros PALOP e etc…
Se me enviares o teu IMEILE, poderei enviar-te «coisas» que ache interessantes. Se, porém, não as quiseres, diz-me que eu paro logo. Sou muito bem-mandado (a minha mulher que o diga…) e muito obediente (cf. parênteses anterior). Abrações e queijinhos, convenientemente repartidos e distribuídos
– Desculpa por este comentário ser tão comprido e chato. Como a espada do D. Afonso Henriques…
- E, agora, uma publicidadezita, de que te peço desculpa antecipadamente. Já conheces o me(a)u «Morte na Picada» que acima menciono? Há quem diga que é muito bom. E até que é o melhor que se escreveu em Portugal sobre o tema. Dizem… Obviamente que não sou eu a dizê-lo… Só faltava… E também há quem tenha escrito que é SANGUE & SEXO… Malandrecos… Pelo sim, pelo não… compra-o. Não é um pedido, não é uma sugestão, não é um conselho. É uma ordem!.... hahahahahahahahahaha…
Depois de o leres, se, por singular acaso, tiveres gostado dele, terás de comprar muitíssimos mais exemplares. São excelentes prendas de aniversários, casamentos, divórcios, baptizados, e datas como Natais, Carnavais, Anos Novos, Páscoas, Pentecostes, vinte e cincos de Abris, cincos de Outubro, dezes de Junhos. Até para funerais. Oferecer o «Morte» na morte fica bem em qualquer velório que se preze. E, além disso, recomenda-o, publicita-o, propagandeia-o, impinge-o aos Amigos, conhecidos, desconhecidos & outros, SARL. Os euros estão tão raros e... caros...
++++++++++++
A editora da obra é a Via Occidentalis (occidentalis@netcabo.pt) cujo site é www.via-occidentalis.blogs.sapo.pt. Neste blogue podem ser consultados mais dados sobre o livro, cujo preço de capa é € 14,70. ATENÇÃO: Pode ser comprado pela Internet.
++++++++++++
NOTA IMPORTANTE: Este texto de apreciação e informação é similar em todos os casos em que o utilizo. Em muitos, com ligeiras alterações que o personalizam. Digo isto, para quem não surjam dúvidas ou suspeitas sobre a repetição em diferentes blogues. E para que ninguém se sinta ludibriado – ou ofendido… Há feitios que… Mas, sublinho, apenas o uso quando o entendo, isto é, quando gosto mesmo dos que visito. Nos outros onde também vou, se não gosto, saio sem comentários. Há muitos mais. Aqui na terrinha diz-se que «se não gostas, põe na beirinha do prato…»
Poeta voa sim....Poeta faz fumaça.
Estou passeando por aqui e gostando de tudo.
ainda bem que poeta não sabe voar, pois se soubessem não desceriam jamais :))
beijos
Mara, maravilhosa (rsrsrs... não resisti), lindo e bem realista. Você como sempre cada vez melhor!
bjsss
Oi, Mara!
Amei teu escrito!
Mudei de endereço, deletei o "engolecarole" e agora estou com esse blog aqui. Atualiza teus links, por favor!
Sempre bom passar por aqui.
E venha me visitar também!
Beijos!
Carole.
Belo poeta... que sonha... mas eu acho que poeta tb tem asas....
beijinhos das nuvens
inastigante, Mara, mas ainda acredito novôo da palavra que nasce do poeta. mas, a transgressão do senso comum é criatividade, como em teu poema. meu abraço.
Engraçada a forma como faz a distinção. Mas poeta além de sonhar também voa. Com asas do tamanho do mundo, só assim consegue dar largas a toda a sua imaginação e à an´´alise que faz do mundo e das pessoas.
Mara querida, continuando nossas conversas, e depois de ler teu poema, concluo que a melhor coisa de não ser poeta é não ter perdido a presunção de saber voar. Nem que seja, pelo mínimo, para se estatelar sobre um jasmineiro, partindo do décimo-quarto
andar...
Beijos, até terça, fica bem.
gentes,
este "voar" aqui não é nenhuma metáfora, é o ato de voar, bater asas mesmo, eu não queria dizer "alçar vôos imaginários"...porque isto eu faço todos os dias, rs,rs...então me jogo no sofá para me sentir viva!!!eh,eh,
bjos
Olá, Mara. Parabéns pelo textos, que são concisos e poéticos. Ao mesmo tempo, há em seus textos senso de humor, o que sempre é bem-vindo.
Espero contar com sua visita em meu blog: http://liviosoares.blogspot.com/
e tem maior voô do que o sonho? metáforas são asas e sofás andaimes onde há poesia!
beijos, linda!
:)
tão belo... esse vôo outro do poeta que se faz não no ar, mas na terra, por opção. grata por deixar no meu cantinho os rastros para eu me encantar aqui.
beijos
Mara, amada
To aqui, batendo o pezinho, esperando a caixa de fóforos hai-caiética. Ahn? Incenso? Cof, cof... tá, né? Gostei do e-mail do Diovani. Preparemo-nos, pois.
Beijos e risadas
oi, mara! tb andei pelo teu blog. aliás te visitei por causa do lau siqueira, que falou tri bem de ti.
e é verdade!
beijo
Teus versos são cápsulas para a angústia. Parabéns.
O sonho é o vôo possível
e, se é pra sonhar
muito melhor que o andaime
é o sofá!
(desculpa, não resisti)
É sempre bom vir aqui.
Guria que bom que preferiste o sofá. Não entre para o rol dos poetas suicídas...
Entre o andaime e o Van Damme, fique com o segundo(rs)
Beijão e tudibom.
Ricardo Mainieri
Boa opção!
As asas dos sonhos não resistem à cruel gravidade...
Muito bonito :)
Define muito bem a busca do poeta e como é o seu caminhar.
Bravissima!!! Tô adorando teus poemas! Esse me chamou muita atenção, porque sou adepta ao 'jogar', me jogo sempre... não importa onde. Basta eu acreditar que vale a pena, já estou de bracinhos abertos em queda livre... Bacio!
sen sa cio nal ! adorei!
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