sexta-feira, 20 de março de 2009


NAUFRÁGIO




Mapeio tua pele
como se navegasse
continentes infindáveis
e assim fico
noite e dia
até atracar
no marulhar da folha fria...

12 comentários:

Ana Echabe disse...

Hoje levo comigo
uma carta de mares,
antes de sair em alto mar.
Acreditava que somente com uma bússola chegaria a India,
então já em terra, nem tão firme, o que vejo,
é Pau Brasil.
Tenha cuidado com a intuição.

Bjs da marinheira

Bebel disse...

Uma das maravilhas da intimidade é nos permitir mapear o ser amado, a ponto de não sabermos onde começa um e termina o outro e ao mesmo tempo nos surpreendermos com novas descobertas.

Lindo poema, só pra variar :)

Beijos, Pan

meus instantes e momentos disse...

Parabens pelo blog, foi muito bom vir aqui.
Lindissimo post.
Maurizio

f@ disse...

A descoberta tem encantos...

beijinhos

Anônimo disse...

poxa...!
:)
obrigada.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Graça Pires disse...

Um poema breve, sensível e íntimo. Muito belo. Um beijo.

Cynthia Lopes disse...

Mara, que versos tão suaves e lindos e frescos, como um novo amor! Adorei este seu marulhar...
bjs

Mara faturi disse...

Cynthia querida,
obrigadíssima, esse poeminha é velhinho, mas o "marulhar" é sempre novo...
bjinho;)

Anônimo disse...

oi. foi bom te rever querida. beijos.

Ricardo Mainieri disse...

Nos territórios do amado(a) sempre se descobrem novos mapas...
Belo poema!

Beijão.

Ricardo Mainieri

NDORETTO disse...

pois, as deusas continuam existindo....lindo!